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A linguística em diálogo : volume comemorativo dos 40 anos do Centro de Linguística da Universidade do Porto
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As leituras futurativas do Presente do Indicativo e a noção de coerção temporal
Luís Filipe Cunha
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ResumoEste nosso trabalho visa fornecer algumas pistas para um tratamento adequado dos casos em que o Presente do Indicativo recebe leituras futurativas em Português Europeu. Procuraremos demonstrar que uma análise que sustenta que este tempo gramatical representa a expressão do “não passado”, tal como a desenvolvida por Giannakidou (2014) para o Grego e para o Italiano, se revela insufi ciente para dar conta do que se passa em PE, sobretudo porque parece não existir uma ambiguidade sistemática entre leituras futurativas e não futurativas e porque nem todas as predicações podem ser projetadas para um intervalo posterior ao momento da enunciação quando perspetivadas pelo Presente. Nessa medida, aduziremos alguns argumentos em favor da ideia de que o Presente do Indicativo, nas interpretações que envolvem posterioridade, se encontra sujeito a algum tipo de coerção ou de mudança temporal, constituindo-se esta, em certa medida, como uma leitura de natureza “derivada”.
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Data da última atualização: 2021-02-24
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