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The Overarching Issues of the European Space : A strategic (re)positioning of environmental and socio-cultural problems?
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O ensino como arte narrativa
Paulo Jorge Santos
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ResumoDevemos ao psicólogo Jerome Bruner a distinção entre cognição paradigmática e cognição narrativa, duas formas que os seres humanos usam para entender o mundo e atribuir significado à sua existência. A cognição paradigmática recorre a conceptualizações ou a categorizações que se organizam tendo em vista atingir um ideal de descrição e explicação da natureza lógico-formal. Ela centra-se em modelos que isolam as causas gerais dos fenómenos e procura identificar procedimentos suscetíveis de corroborar ou infirmar hipóteses empiricamente testáveis alicerçadas em processos lógico-dedutivos. Na cognição narrativa, por seu turno, a realidade é compreendida através de histórias. Através de um enredo presente na narrativa a ação de um ou mais personagens estrutura-se no espaço e no tempo e confere significado à existência. A utilização de narrativas suscetíveis de funcionarem como elementos catalisadores da aprendizagem tem vindo a configurar um campo particularmente interessante ao nível da educação designado por ensino narrativo. Neste artigo descrever-se-ão os princípios genéricos suscetíveis de estruturar uma abordagem narrativa ao nível do ensino, como o espaço de aula pode tornar-se um local de partilha de narrativas e de co(construção) de significados e os resultados de investigações que evidenciam a sua eficácia ao nível da aprendizagem de conteúdos e do desenvolvimento de competências pelos estudantes.
Palavras-chave: cognição narrativa, cognição paradigmática, ensino narrativo.
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Data da última atualização: 2021-02-24
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