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Reinventar o discurso e o palco : o RAP, entre saberes locais e olhares globais
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''Eu sou um cidadão, brada'' : O RAP como forma de artivismo em Moçambique?
Lurdes Macedo, Eduardo Lichuge, Sara Jona Laisse
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ResumoSegundo Peschanski (2012), a desigualdade económica constitui uma das principais motivações para o surgimento de movimentos de protesto. Embora desprovidos de recursos, mas, ao mesmo tempo, conscientes de que não são desprovidos de direitos, grupos de cidadãos em todo o mundo organizam-se para reivindicar melhores condições de vida, bem como uma sociedade mais justa e mais democrática do que aquela que lhes é dada. Em Moçambique, o conjunto de músicos RAP e hip-hop tem vindo a assumir especial relevância nesse sentido, uma vez que a contestação, o protesto e a afirmação dos direitos de cidadania constituem os temas centrais das suas criações. Com efeito, alguns dos seus protagonistas afirmam adotar uma espécie de responsabilidade social quando compõem e divulgam a sua música: “informar” e “educar” os moçambicanos para a compreensão da realidade em que vivem e para a assunção dos seus direitos fundamentais. Este trabalho tem por objetivo apontar o lugar ocupado pelo RAP e pelo hip-hop no protesto social, político e económico em Moçambique a partir da produção de conhecimento sobre as suas origens, os modos como evoluíram ao longo do tempo, quem são os seus atores-chave e quais são os seus modi operandi. A hipótese de que partimos é de que o RAP e o hip-hop moçambicanos têm evoluído para formas de artivismo crítico capaz de mobilizar e consciencializar um número cada vez maior de cidadãos. Para testá-la, procedemos a uma extensa revisão de literatura de modo a enquadrar teoricamente a investigação de campo que se lhe seguiu.
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Data da última atualização: 2021-02-24
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