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Alto Douro e Pico, paisagens culturais vinhateiras património mundial em perspectiva multifocal : experimentação comparada
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Alto Douro Vinhateiro e Ilha do Pico, duas zonas vinículas : novas perspetivas turísticas
Lídia Aguiar
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ResumoNesta comunicação apresenta-se uma comparação multifocal das duas áreas vinhateiras portuguesas classificadas pela UNESCO como Património Mundial: o Alto Douro Vinhateiro (paisagem cultural, evolutiva e viva desde 2001) e a Ilha do Pico (paisagem cultural desde 2004). Torna-se necessário analisar cada uma destas zonas, como se desenvolveram e como mantêm vivo o seu património de potencial turístico. O Alto Douro Vinhateiro é detentor de uma paisagem magnífica que a disposição da vinha em socalcos lhe confere, sendo ainda o fiel depositário de belíssimas quintas e aldeias vinhateiras, estas últimas detentoras de um património vernacular de extraordinário valor. Estende-se por uma área de 24.600 hectares e o seu solo é basicamente xistoso. A Ilha do Pico, a segunda maior ilha do arquipélago dos Açores, possui um solo basáltico, misturando-se com fragmentos vulcânicos. Foi a vontade do homem que o trabalhou, de forma a proteger a vinha dos ventos e da água do mar, criando «currais», e consequentemente os rola-pipas para transporte do vinho até aos portinhos. Estende-se por uma área de 987 hectares, tendo como referência particular dois sítios emblemáticos, o Lajido da Criação Velha e o Lajido de Santa Luzia. Estes apresentam uma arquitetura muito própria ligada à cultura da vinha, uma paisagem de rara singularidade e são ainda enriquecidos por uma variedade faunística de valor incalculável. Sabendo-se que atualmente os destinos turísticos devem estar atentos às mais recentes demandas turísticas, procura-se neste trabalho evidenciar particularmente o património vernacular e imaterial, suscetível de potenciar turisticamente as duas zonas vinícolas, desenvolvendo produtos mais apetecíveis e adaptados ao «novo turista»: aquele que procura a experiência, que gosta de se mover autonomamente e em contacto permanente com a natureza e a ruralidade.
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Data da última atualização: 2021-01-14
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