Sumário
Ficha bibliográfica
Ficha técnica
Comentários
Pesquisa
Menu Inicial
Publicações
Edições do CITCEM
Boas práticas para políticas públicas de memória, ciência e património
Sumário
Colonial heritage in Latin America : Damnatio Memoriae or transcultural dialogue?
Amélia Polónia, Cátia Miriam Costa
Documento (.pdf)
ResumoA maneira como o passado é apropriado pelos atores contemporâneos está sujeita a múltiplas dinâmicas, envolvendo diferentes stakeholders e interpretações contestadas. O surgimento de uma indústria do património acrescenta uma variedade de atores ao debate, incluindo: decisores, arqueólogos, acadêmicos sociais e culturais, empresários e empresários; cada um com uma perspetiva diferente (FALSER & JUNEJA, 2013: 1). Recentemente, as comunidades locais foram adicionadas a esses debates, já que alguns projetos envolvendo sítios históricos foram contestados ou falharam completamente. Uma parte considerável dos projetos patrimoniais estava associada a planos turísticos e impunha um grande número de visitantes a alguns locais considerados essenciais para as identidades dessas comunidades locais, às vezes desconsiderando suas memórias, significados simbólicos ou interpretações passadas. Alguns autores apontaram diversas questões em torno da herança colonial, principalmente vistas como resultado de um sistema colonial (STOLER, 2013: 2). Os discursos baseados em perspetivas coloniais e o fato de algumas instituições e património material estarem ainda associados à opressão e à dominação estrangeira (MCATACKNEY & PALMER, 2016, p. 473) exacerbam esse processo. Como resultado temos uma difícil assimilação de alguns locais ou componentes desse património pelas comunidades atuais, que exigem o reconhecimento de identidades e valores autóctones. Uma das razões para se recusar a aceitar essa herança é que o conceito de manter e preservar é bastante diferente do conceito ocidental de preservação do património. O primeiro inclui, por exemplo, a invasão de sítios históricos pela natureza (por exemplo, áreas edificadas de floresta) que podem ser aceites como um fim natural de um património construído que perdeu suas funções e abre espaço para novos usos práticos, incluindo a recuperação. os usos desse território em tempos pré-coloniais (LUCO, 2013: 256).
Voltar
Data da última atualização: 2021-02-24
DestaForma, Design e Multimédia
Biblioteca Central © 2006 - Todos os direitos reservados - FLUP