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Processos de Musealização : Um Seminário de Investigação Internacional : Atas do Seminário
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Interatividade em projetos expográficos: da adoção do dispositivo à qualificação do ambiente = Interactivity in exhibition design: from the adoption of interactive devices towards the environmental qualification
Tatiana Gentil Machado
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ResumoOtrabalho se propõe a apontar e analisar alguns dos desafios que os museus vêm enfrentando nestas últimas décadas no que toca ao desenvolvimento de propostas expositivas ditas interativas na busca pela reaproximação do público. Diante da onda de inaugurações ou reformulações de museus (Montaner 2003; Marotta 2010), assim como, principalmente, do boom de desenvolvimento de exposições com propostas “interativas”, faz-se urgente questionar sobre o que deve um museu pensar e o que necessita considerar ao se propor “interativo”. Dada à exacerbação em torno da idéia de interatividade e da quase incondicional exigência da mesma nos novos projetos, o que se pode observar muitas vezes é sua consequente banalização em função da superficialidade com que acaba sendo tratada – seja pelo desconhecimento do conceito na sua completude, seja pela falta de visão da mesma como conceito global norteador do projeto –, que acaba levando à assunção de que a simples adoção de dispositivos interativos qualifica o ambiente e a experiência expositivas como tal. Tendo como pressuposto o entendimento da exposição como discurso imagético e do conceito de interatividade como a “relação dialógica que permite a circularidade, as idas e vindas da comunicação humana, pela mediação das máquinas”, como assim definido por Lucrécia Ferrara (Ferrara 2012), procura-se aqui apontar uma possível chave teórica para a análise e a reflexão sobre como o projeto expográfico pode promover interatividade, de modo a descolá-las da abordagem desta última atrelada pontualmente a dispositivos e vivências experienciais, como mais comumente encontrado. Os conceitos de visualidade e visibilidade (Ferrara 2002, 2009), categorias dos modos de ver e de natureza da imagem, aparecem então como categorias epistemológicas fundamentais para esta análise, uma vez que apontam para as diferentes naturezas de relações que podem ser estabelecidas entre receptor e imagem em função dos distintos modos como esta é trabalhada. Esta pesquisa está sendo desenvolvida com o apoio da CA PES , por meio de seu programa de bolsas (PROEXROEX ).
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Data da última atualização: 2021-01-14
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