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Omni Tempore : Atas Encontros da Primavera 2017
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Agressoras e Vítimas : as mulheres nas Cartas de Perdão do notariado do Porto (1750-1770)
Daniela Marisa Sousa Cardoso
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ResumoA sociedade do Antigo Regime estava condicionada, como hoje, por um conjunto de leis que limitavam a liberdade de ação. O período pombalino será o tempo de maiores mudanças a nível dessas codificações legais. Surgiram normas que modificaram a forma como eram vistos, e regulamentados, os perfis de determinados grupos da sociedade, nomeadamente as mulheres. Deste modo, é percetível que o sexo feminino para além de ser alvo de inúmeros abusos, nomeadamente o estupro, também protagonizava atos de violência. Encontramo-la a agredir outras mulheres e homens e a cometer outros atos pouco éticos, aos olhos do tempo, como o adultério. Assim, o objetivo principal deste trabalho passa por discutir questões que foram colocadas a priori: Qual a representatividade da mulher no mundo do crime? Que visão predominante da mulher: a de agressora ou vítima? Que crimes eram mais protagonizados pelas mulheres? Quais os crimes a que elas eram mais sujeitas? Para a resposta a estas questões selecionou-se, como fonte crucial de estudo, as cartas de perdão registadas em notários públicos, fonte que se assume como pertinente, uma vez que demonstra realidades quotidianas. Como caso de estudo, foi escolhido o Porto, cidade que, desde o século XVIII, se apresenta em constante mutação e crescimento, enquanto polo de confluência de toda a região Norte.
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Data da última atualização: 2021-01-14
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