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Omni Tempore
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Norma e desvio em comunidades de Antigo Regime
Bruno Filipe Gonçalves de Almeida
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ResumoA Europa da Época Moderna é marcada por profundas mudanças a nível económico, político, cultural e social. Estas alterações vão repercutir-se localmente nas comunidades do Antigo Regime, ao longo dos séculos XVII e XVIII. É neste contexto, de profundas alterações, que este trabalho pretende enquadrar algumas tendências identificadas nos comportamentos sociais dessas comunidades, quando analisadas ao nível da paróquia e dessa forma identificar agentes, espaços e laços que definiam estas comunidades. Este trabalho irá focar-se numa comunidade paroquial do bispado do Porto, em Portugal, no período de 1607 a 1794. O trabalho visa também analisar os comportamentos de dois mundos, o da Igreja e o dos Crentes, em interseção, através de informações coligidas em dois tipos de fontes: os livros de visitas paroquias e as constituições sinodais. Com estas fontes pretendemos compreender o que era imposto pela Igreja em termos sociais, e quais os traços das sociabilidades destas comunidades. O Concílio de Trento teve uma importância assinalável, quer no âmbito da reestruturação da Igreja, quer no do disciplinamento social. Dada a relevância deste Concílio, um dos objetivos do trabalho é o de analisar se, cerca de dois séculos depois do Concílio, as suas normas estavam interiorizadas. De que maneira é que estas populações se comportavam face à vigilância eclesiástica? As ações destas comunidades espelhavam os objetivos de Trento? Com este percurso, o trabalho irá debruçar-se sobre laços de sociabilidade em “pequenos mundos”, o das paróquias, onde os crentes organizavam o seu quotidiano e geriam formas de sociabilidade, conflitos, rivalidades e convivências.
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Last Update: 2022-08-12
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