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Dar a ver e a se ver no extremo : o poeta e a poesia de João Cabral de Melo Neto
Apresentação
João Cabral de Melo Neto (Recife, 1920 – Rio de Janeiro, 1999) é «talvez a mais original e consistente personalidade poética que já houve no Brasil».
Descendente de senhores de engenho, segundo de sete irmãos, parente de ilustres homens de letras como, entre outros, o dicionarista António de Moraes Silva, o poeta Manuel Bandeira e o antropólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi jogador de futebol juvenil no Recife, tipógrafo amador em Barcelona, historiador e diplomata, com passagem por vários países, incluindo Portugal, mas viveu sempre mobilizado pela poesia.
Na sua produção poética, iniciada em 1937, podemos apontar obras primas como Psicologia da Composição, Morte e Vida Severina, A Educação pela Pedra, Agrestes; mas em quase todos os seus poemas é notório o rigor da construção, o gosto pelo concreto, a fuga ao enfático e ao comum sentimentalismo lírico, assim como a lucidez da visão e o empenho em desmoralizar ou desmoronar os podres poderes do mundo, nordestino ou outro.
É dessa poesia e desse poeta, quase sem ascendentes mas já com muitos descendentes, que se fala neste livro – em vários registos, que vão do ensaio ou da crítica à entrevista, à crónica, à carta e à memória.
Data da última atualização: 2022-05-26
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